Militares do Grupo de Artilharia Antiaérea da Brigada de Intervenção e da Bateria de Artilharia Antiaérea da Brigada Mecanizada, participaram num exercício multinacional de Defesa Aérea da NATO, o RAMSTEIN LEGACY (RALY22), que decorreu em simultâneo em quatro (04) países, Polónia, Lituânia, Letónia e Estónia, no período de 29 de maio a 11 de junho.
O contingente português em conjunto com os seus homólogos de dezasseis (16) países aliados, participaram assim no RALY 22, que se dividiu em três fases: uma fase CPX, seguida da fase FTX, culminando no dia 09 e 10 de junho com a execução de fogos reais de Sistemas de Míssil Terra-Ar. O RALY 22 teve principal finalidade, treinar e testar a doutrina de emprego de Sistemas Míssil Terra-Ar, bem como a sua interoperabilidade, em ambiente conjunto e combinado. Visou ainda garantir as competências necessárias às nações, no que respeita à integração das capacidades de Surface Base Air and Missile Defence (SBAMD) num ambiente multinacional.
O Exercício RALY22 teve como objetivos testar e avaliar:
1. A interoperabilidade no domínio do Integrated Air and Missile Defense (IAMD) em operações desenvolvidas à luz do Artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte;
2. Os sistemas de defesa antiaérea, na capacidade de deteção, seguimento, identificação e empenhamento, com NATO network environment comum.
3. Procedimentos de Comando e Controlo, Comunicações seguras e execução de procedimentos de tiro entre as Unidades de Tiro (FU) – Group Operation Center (GOC) – Surface-Based Air Defence Operations Center (SBADOC) – Control Reporting Centre (CRC) – Air Operations Center (AOC);
4. Processo Handover/Takeover (HOTO) da autoridade nacional para autoridade da NATO.
Portugal ocupou posições no High Control (HICON), no AOC em Varsóvia/Polónia e no 22nd Control Reporting Centre (22.CRC) em Bydgoszcz/Polónia.