Entre os dias 23 e 31 de março de 2017 decorreu o Exercício APOLO 17, um exercício da Brigada de Reação Rápida (BrigRR) que se constitui como uma preparação para o Exercício ORION 17.
O Regimento de Artilharia Antiaérea N.º1 (RAAA1) através do Grupo de Artilharia Antiaérea, participou neste exercício com um efectivo total de 3 Oficiais, 2 Sargentos e 2 Praças, que se materializou organicamente numa célula constituinte do Comando e Estado-Maior, nomeadamente nas funções de Oficial de Defesa Aérea e Oficial de Apoio Aéreo na Célula de Fogos (2 Oficias, 1 Sargento e 1 Praça) e numa célula de resposta constituinte do LOCON que representava o comando da BtrAAA (1 Oficial, 1 Sargento e 1 Praça).
A sua participação iniciou-se no dia 23 de março em Tancos no Quartel-General da BrigRR, unidade militar onde permaneceram até dia 25 de março. Durante este período, realizou-se o inprocessing de todos os elementos participantes no exercício, assim como a apresentação das infra-estruturas a utilizar, tendo sido retiradas as últimas dúvidas acerca das diversas atividades a realizar no âmbito do tema táctico adoptado.
No dia 25 de março efetuou-se o Regimento de Infantaria N.º 1 em Beja, onde permaneceram até ao dia 30 de março. Durante esse período, realizou-se o CPX onde os nossos militares participaram activamente no desenrolar das operações, englobando o planeamento e todos os processos de informação, pessoal e logística, incluindo ainda a participação nos Rock Drills que apoiam a decisão do Cmdt e dos Briffings Diários à BrigRR.
A nível de planeamento contaram com uma BtrAAA a 100% que apoiou as forças do 1BIPara, 2BIPara e BCmds, assim como colaborou na protecção do HQ da BrigRR e diversos órgãos, nas duas grandes operações militares que constituíram o exercício. No último dia, realizou-se ainda o reconhecimento de comandantes aos pontos estratégicos da zona de Beja que servem de referência para o Exercício ORION 17.
No final do exercício, importa destacar que os procedimentos de comando e relativos ao planeamento foram amplamente treinados, assim como o trabalho em conjunto entre o comando da BtrAAA, o Oficial de Defesa Aérea e o Oficial de Apoio Aéreo. De realçar ainda o uso da linguagem em inglês, tanto nos briffings como nos diversos relatórios, o que permitiu preparar os nossos militares para o idioma de referência NATO.