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RELÂMPAGO 17

11 Mai 2017

No âmbito do Plano Integrado de Treino Operacional Exército para 2017 (PITOP 17), é realizado anualmente o exercício da série RELÂMPAGO, onde os meios de Artilharia Antiaérea (AAA) da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército se constituem como Audiência Principal de Treino, designadamente elementos do GAAA/BrigInt, que contou com a presença dos Pelotões de AAA da Zona Militar da Madeira (PelAAA/ZMM) e dos Açores (PelAAA/ZMA).
O exercício RELÂMPAGO visa treinar e normalizar os procedimentos técnicos e táticos das unidades de AAA, do Sistema de Forças do Exército e permitir aperfeiçoar as capacidades, conhecimentos e competências obtidas pelo Ensino e Formação, de forma a manter a eficiência e a eficácia das unidades de AAA, através do desempenho dos militares que as integram, nas respetivas funções.
Este ano, o exercício RELÂMPAGO foi organizado em três modalidades distintas. A primeira, entre 26 a 28 de abril, consistiu numa fase de treino de planeamento tático - Map Exercise (MAPEX), realizado no Regimento de Artilharia Antiaérea (RAAA1) em QUELUZ. A segunda, consistiu num treino tático de campo - Field Training Exercise (FTX) realizado entre os dias 02 e 03 de maio na região de VIEIRA DE LEIRIA e FÁTIMA. A terceira modalidade consistiu na realização de fogos reais - Life Fire Exercise (LFX), realizado no dia 04 de maio na região de FONTE DOS MORANGOS em VIEIRA DE LEIRIA.
A Fase MAPEX visou o planeamento de um exercício tático, envolvendo o comando do GAAA com todas as valências da AAA Portuguesa, num cenário relativo a um Evento de Alta Visibilidade em Território Nacional.
O Cenário utilizado foi o preconizado no PLANO DE OPERAÇÕES CENTAURO 16 e traduziu-se na proteção antiaérea de um ponto ou área sensível na região de LAKUTA, contra ataques provenientes de KAMON. Deste modo, o Cenário criado para esta fase do exercício assentou no planeamento e execução de Proteção Antiaérea de uma Alta Entidade ao maior Campo de Refugiados localizado na região de SANTA MARGARIDA (materializado na região de FÁTIMA).
Este planeamento visou alertar para uma capacidade única a nível nacional, a proteção antiaérea a baixas e muito baixas altitudes (Short Range Air Defense - SHORAD e Very Short Range Air Defense - V/SHORAD), que se torna necessária na segurança a eventos de destaque para assegurar uma cabal segurança na 3ª dimensão.

A Fase FTX visou executar um exercício tático de acordo com o planeamento realizado durante a Fase MAPEX, efetuando os necessários reconhecimentos para implantar o planeamento dos dispositivos de defesa antiaérea ao Campo de Refugiados localizado na região de SANTA MARGARIDA (materializado na região de FÁTIMA). Deste modo, pretendeu-se treinar e testar procedimentos de coordenação do espaço aéreo, em estreita ligação com a Força Aérea, num cenário de realização de um evento de alta visibilidade, bem como treinar a interoperabilidade e a eficácia da rede de aviso e alerta do comando do GAAA com todas as valências da AAA Portuguesa.
A Fase LFX visou planear e executar um exercício de fogos reais envolvendo sistemas míssil e canhão. Para tal, foi necessário montar e operar uma carreira de tiro antiaéreo temporária que permitisse treinar as técnicas de tiro com os sistemas mísseis e canhão de AAA empregando os vários sistemas de simulação disponíveis (Sistema de alvos aéreos MQM-170A – Outlaw, Silhuetas e balões) e posteriormente executar tiro real com os sistemas míssil e canhão de AAA, permitindo de igual modo, o treino de procedimentos de coordenação do espaço aéreo e marítimo, em estreita ligação com a Força Aérea e a Marinha.
Esta fase do exercício permitiu o treino das guarnições dos Sistemas Míssil Portátil Stinger e Canhão Bitubo, incrementando a eficácia dos sistemas de AAA ao serviço do Exército português, empregando o alvo aéreo MQM-170A Outlaw, que proporcionou potencialidades e mais-valias, nomeadamente, perfis de voo semelhantes aos de uma aeronave real, pela possibilidade de se ajustarem soluções à medida do utilizador, apoiados em vários cenários representativos de perfis de ataque de meios aéreos, que permitiriam simular o mais próximo possível do real o emprego da Artilharia Antiaérea na interceção de ameaças aéreas, designadamente DRONs, UAVs, helicópteros e aeronaves de asa fixa.
Os objetivos previstos na realização da vertente LFX foram integralmente atingidos, tendo em conta que foi registado um impacto direto e um derrube dos alvos aéreos MQM-170A Outlaw com Sistemas Míssil Portátil Stinger, bem como foram destruídos todas as silhuetas e balões com o Sistema Canhão Bitubo.
No que diz respeito dos apoios ao exercício como um todo, foi possível contar com a participação de 18 viaturas e cerca de 105 militares do Exército. Contou-se ainda com a participação de 06 elementos Norte-Americanos (04 elementos da Equipa dos alvos aéreos MQM-170A Outlaw e 02 elementos da Equipa Stinger). De destacar a colaboração “in loco” por parte do NRP Cuanza da Marinha na interdição do espaço marítimo (510 km2), da Polícia Marítima para interdição das praias e da Base Aérea Nº5 da Força Aérea Portuguesa para apoio na interdição do espaço aéreo (5100 km3).
No seio do Exército, foram prestados apoios pela Escola das Armas, Regimento de Artilharia N.º4, Regimento de Artilharia N.º5, Regimento de Engenharia N.º1, Regimento de Infantaria N.º13, Regimento de Infantaria N.º14, Regimento de Transportes, Regimento de Manutenção, Regimento de Transmissões, Unidade de Apoio da Brigada de Intervenção, Centro de Audiovisuais do Exército, Centro de Saúde Militar de Coimbra e o Comando do Pessoal (Unidade tipo II de Vila Nova de Gaia).
Foram ainda prestados apoios de entidades exteriores às Forças Armadas, dos quais se destacam os Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria, Departamento de Conservação da Natureza e Floresta do Centro Litoral e a Guarda Nacional Republicana de Vieira de Leiria.
Os objetivos globais do Exercício RELÂMPAGO 17 foram amplamente atingidos tanto ao nível do planeamento, como ao nível do treino tático e execução dos fogos reais, ficando patenteada a extraordinária colaboração e participação de diversas entidades Militares e Civis exteriores ao Exército, que conjuntamente com a comunidade local, permitiram estabelecer relações de proximidade que muito dignificaram o RAAA1 e o Exército.

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