No âmbito do Exercício de nível Exército ORION 17 que se realizou entre 12 e 23 de junho de 2017 em Beja, o Regimento de Artilharia Antiaérea N.º1 (RAAA1) participou com uma Bateria de Artilharia Antiaérea Modular e com militares no Comando e Estado-Maior da Brigada de Reação Rápida (BrigRR).
Esta Bateria foi constituída em Ordem de Batalha por um efetivo de 40 militares, sendo composta pelo Comando e Secções de Apoio, Transmissões e Reabastecimentos; 1 Pelotão Stinger a 2 Secções; uma Secção Stinger a 2 esquadras e uma Secção Radar P-Star. Durante o exercício, este efetivo permitiu materializar a operação de uma unidade de maiores dimensões, tendo sido considerado para efeitos de planeamento a constituição orgânica de uma Bateria de Artilharia Antiaérea. Participaram ainda 5 elementos do RAAA1 no Comando e Estado-Maior da BrigRR, nomeadamente nas funções de Oficial, adjunto e especialista de Defesa Aérea e Oficial de Apoio Aéreo na Célula de Fogos.
A nível de planeamento e execução contaram com uma BtrAAA modular que apoiou as forças do 1BIPara, 2BIPara e EsqRec, assim como colaborou na proteção do HQ da BrigRR e diversos órgãos. No desenrolar das missões e tarefas atribuídas, importa destacar a materialização da Cabeça de Ponte Aérea e Evacuação de Não-Combatentes (NEO). Esta tarefa que exigiu detalhada coordenação e sincronização durante a operação visando garantir em todos os momentos a proteção antiaérea da Brigada.
Este exercício permitiu treinar amplamente os procedimentos de Comando e Controlo (C2) da Bateria, permitindo ainda que o comandante de Pelotão e Seções treinassem as diversas Táticas, Técnicas e Procedimentos (Tactics Techniques and Procedures - TTP’s), assim como ao seu nível desenvolver planeamentos de dispositivos de Artilharia Antiaérea (AAA). Este exercício possibilitou a aprendizagem para operadores radar, apontadores Stinger e utilização do módulo Identification Friend or Foe (IFF) dos dois sistemas. De realçar ainda o uso da linguagem em inglês, tanto nos Briefings, transmições assim como nos diversos relatórios, o que permitiu preparar os nossos militares para o idioma de referência NATO.