No âmbito das Comemorações do Dia da Arma de Artilharia e do Regimento de Artilharia N.º 5, decorreu no dia 23 de novembro de 2018 no Fórum Cultural “A Praça” em Vendas Novas, o Painel subordinado ao tema “A I Grande Guerra e a Artilharia Portuguesa”.
Foram apresentadas quatro comunicações que pretenderam caraterizar o ambiente, as condições e toda uma época marcada por um conflito à escala mundial com elevado impacto na história recente de Portugal.
No âmbito das intervenções do Painel, a primeira comunicação, apresentada pelo Senhor Professor Doutor, Auxiliar com Agregação na Universidade de Évora, Francisco António Lourenço Vaz revelou-nos o testemunho do Tenente de Artilharia Frederico Marinho Falcão, que integrou o terceiro Grupo Expedicionário Português para combater na fronteira norte de Moçambique.
Seguidamente, o Major de Artilharia Nuno Calhaço, estabeleceu um enquadramento centrado nas causas da 1ª Guerra Mundial (1GM), alicerçadas numa divergência ideológica e geoestratégica entre a superpotência de então, a Inglaterra, com o estatuto de potência marítima global, e o crescente protagonismo da potência terrestre emergente, a Alemanha.
Na terceira comunicação, o Tenente-Coronel Marquês de Sousa abordou o processo político diplomático que envolveu Portugal na Grande Guerra (1914-1918) e as crises internas decorrentes da nossa participação na guerra em França.
Na última comunicação, da autoria de três alunos do Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, Ana Catarina Assencadas, André Rijo e Vasco Martinho procurou-se revelar uma lista dos nomes dos Soldados do concelho envolvidos no conflito e um testemunho real do Soldado Português mais condecorado da Primeira Guerra, o Soldado Aníbal Augusto Milhais – o Soldado Milhões. Esta apresentação foi alicerçada num excerto de um filme e de numa entrevista realizada ao próprio.