Portugal participa em exercício multinacional de defesa aérea com 18 parceiros NATO, treinando e testando doutrinas de emprego de Sistemas Míssil terra-ar em ambiente conjunto e combinado.
Uma equipa de militares do Exército Português participou, entre 03 e 19 de junho de 2019, no maior exercício de Defesa Aérea NATO, que juntou, na Polónia, mais de 3800 participantes de 19 nações.
A finalidade do Exercício é garantir a interoperabilidade, Comando e Controlo e a fiabilidade das Comunicações e Sistemas de Informação num ambiente multinacional, testando as capacidades de “Ground-Based Air Defence” (GBAD) de acordo com o referido nos STANAG doutrinários da NATO.
O Exercício TOBRUQ LEGACY 19 tem como objetivos testar e avaliar:
1. Habilidade das Forças de Tarefa de sistemas de defesa antiaérea, na capacidade de deteção, seguimento, identificação e empenhamento;
2. Sequências e procedimentos operacionais no âmbito de operações de empenhamento em tempo real e operações da Força em tempo simulado;
3. Comando, Controlo e Comunicações, segurança das comunicações, informações e documentos, execução de projeções táticas, incluindo reconhecimentos, entre outras tarefas.
O Exército Português, através do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 (RAAA1) projetou para o “High Control” (HICON), no “Air Operations Center” (AOC) em Varsóvia, um elemento para as “Main Event List/Main Incident List” (MEL/MIL), um “Surface-to-Air Missile Coordinator” (SAMCO) e, para o “22nd Control Reporting Centre” (22.CRC) em Bydgoszcz, um “Surface-to-Air Missile Allocator” (SA) e um “Surface-to-Air Missile Allocator Assistant” (SAA), elementos estes pertencentes à orgânica do Sistema Integrado de Comando e Controlo para a Artilharia Antiaérea (SICCA3).