Os Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT) apresentam desafios únicos e que são relativamente novos às Forças Terrestres. Os riscos derivados da sua utilização indevida aumentaram exponencialmente, não apenas para operações e instalações militares. De facto, um pouco por todo o mundo, verifica-se a utilização indevida de SANT em aeroportos, áreas críticas, estabelecimentos prisionais e Eventos de Alta Visibilidade.
A Artilharia Antiaérea é um ativo essencial na Defesa Aérea, sendo necessário colmatar as lacunas existentes face a essa ameaça SANT a baixa e muito baixa altitude, e assim desempenhar um papel relevante no Sistema de Defesa Aérea Nacional. Desta forma, o Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), através do Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAA), encontra-se a desenvolver e implementar Técnicas, Táticas e Procedimentos (TTP´s) de modo a preparar e formar as Unidades para reagir contra uma ameaça SANT.
No decorrer na presente semana, o GAAA encontra-se a treinar e validar as medidas ativas para a autodefesa antiaérea C-SANT, com o emprego de uma Seção equipada com a espingarda automática FN SCAR –L 5,56 mm, esta a mais recente do Exército Português. O desenvolvimento e treino destas medidas é feito simulando técnicas e procedimentos da ameaça através do contributo indispensável da secção de alvos aéreos.
Simultaneamente, encontra-se em fase final de aprovação no Estado-Maior do Exército a Publicação Doutrinária do Exercito “5-36-00 - Planeamento CSANT” pelo que será publicada em breve.